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27 setembro 2017

{Resenha} ~ Nove regras a se ignorar antes de se apaixonar - Sara McLean ~

Hello,  seus lindos!
Tudo bem por aí?
Se não está, vai ficar, pois hoje vamos falar sobre um livro mara!!!

Eu não sei se perceberam, mas eu sempre falo que não sou fã de romances, mas vira e mexe eu estou aqui me derretendo por um romance de época, né non? Isso é meio contraditório, eu sei, por isso, antes de me derreter pelo livro de hoje, quero me explicar.
Bom, eu realmente não gosto de romances - com exceção dos de época. De qual que você não gosta então, Fabi? Não ferra com minha mente! - Eu não gosto desses romances contemporâneos cheios de melosidade e cheio dos mimimi.
O romance de época tem seu glamour, brilho, amor. Quase sempre suas mocinhas são inteligentes e a frente de sua época, e os mocinhos, uns lindos e envolventes. Impossível não amar, né?
E sim, andei lendo um ou outro romance contemporâneo por aí e gostando - e ainda tenho alguns em minha lista, afinal, eu sou uma menina dada às exceções, então, mordo a língua sempre, pois acabo gostando de um ou outro romancinho.
Relato confuso, né? Mas quando se trata do assunto, eu fico meio assim, mesmo... hahahhaha
Enfim. Vamos ao que interessa?


Quando li: Junho, 2017.
Título: Nove regras a se ignorar antes de se apaixonar - Os números do amor #1
Autor(a): Sarah MacLean
Editora: Arqueiro
Páginas: 384
Avaliação: 
Onde comprar? Amazon | Americanas | Submarino
Sinopse: A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres.
E por não arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar um príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato.
Mas desafiar a convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor do que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres.
Contudo, passar tanto tempo na companhia pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas - a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente. 

Calpúrnia é uma sonhadora nata. Como toda leitora apaixonada por romances, seu sonho sempre foi encontrar um príncipe encantado, casar-se com ele e viver uma tórrida história de amor. Mas ela não sonha com um príncipe qualquer.

"Começara quando leu Romeu e Julieta pela primeira vez, aos 12 anos, e a seguira por grandes e pequenos heróis - de Beowulf, Hamlet e Tristão aos personagens sombrios e deprimidos dos romances góticos. Não importava a qualidade da escrita - as fantasias de Callie a respeito de seus amores fictícios eram completamente democráticas."

Um belo dia, pouco após ser apresentada à sociedade, sua fuga pelos jardins de uma das mansões da cidade foi brindada pela presença de um dos homens mais lindos, charmosos e galanteadores que ela já vira. E o melhor: ao se apresentar, ao invés de ser rechaçada por seu nome diferente, foi elogiada com deleite pelo tal homem perfeito. Após receber esse afago, ela vislumbrou seu príncipe aos beijos com uma outra dama, e desde então, ele protagoniza todos os seus sonhos mais secretos.

Os anos se passaram e nada de Callie se casar. Ela sempre foi correta e seguiu à risca todas as formalidades da sociedade, mas nem mesmo o fato de ser uma dama rica e respeitável lhe arranjou um bom partido. Ela não é dotada de uma beleza estonteante, mas tem características extremamente chamativas que fazem com que ela seja bonita a seu modo. Outra coisa a ser levada em conta é sua inteligência, mas todo o recato e preocupação com sua honra e reputação acabaram fazendo dela uma mulher meio que esquisitona, e a touca de crochê que ela sempre usa na cabeça é a prova concreta disso.

Aos 28 anos, ainda solteira e desiludida, ela chega a conclusão de que não tem nada a perder, e que por isso, ela tem o direito de começar a viver de forma plena. E não estamos falando só de se divertir e se permitir mais, não. Ela quer ousar! E que ousadia melhor do que descobrir o mundo de todas as formas, até mesmo aquelas tidas como proibidas para as damas da época? Para não perder o foco, ela faz uma lista onde anota tudinho que sempre quis fazer mas as convenções a impediram.

  1. Beijar alguém... apaixonadamente.
  2. Fumar charuto e beber uísque.
  3. Montar com as pernas abertas.
  4. Esgrimir.
  5. Assistir a um duelo.
  6. Disparar uma pistola.
  7. Jogar (em um clube para cavalheiros).
  8. Dançar todas as danças de um baile.
  9. Ser considerada linda. Pelo menos uma vez.

Se armando de toda a ousadia guardada dentro de si, eis que, no meio da noite, Callie parte rumo a mansão onde pretende realizar o primeiro desafio. Ela está na casa Ralston, e seu alvo é nada mais, nada menos do que Gabriel, aquele libertino cujo beijo tórrido ela presenciou. Ela é recebida pelo marquês e, sem pestanejar (muito), já manda na lata do gatão: quero que me beije!

Obviamente ele fica espantado, afinal, não é todo dia que uma das mais respeitadas damas de Londres bate à sua porta, no meio da noite, pedindo para ser beijada. Ele, também sem pestanejar (nada), aceita sua oferta, desde que ela lhe preste um favor. Ela aceita a sua proposta, e naquele momento, uma sementinha é plantada no coração de Ralston... e a semente há muito adormecida no coração de Callie, recebe o fertilizante necessário para crescer e florescer.

"[...] Admito que parece muito mais intrigante do que já imaginei, milady, e a curiosidade é a centelha do desejo."

Agora falando sobre o que se passa na mansão Ralston. Mencionei acima que o marquês bonito e sensual pediu um favor à Callie. Bem. Acontece que a visita da moça não foi a primeira surpresa que ele teve naquela noite. Mais uma mulher apareceu de surpresa em sua vida, mas acalmem-se, essa não veio lhe pedir beijos, não. Ele recebe a visita de uma irmã que ele não sabia que existia. Ela é italiana, por isso, ela precisa ser apresentada à corte londrina. E, como bem sabemos, os nobres são cruéis e soberbos, e quando Callie aparece em sua casa, ele logo tem a ideia de pedir que ela ajude sua irmã a ser apresentada à corte. E que se saia bem.

Gabriel, um libertino de marca maior, obviamente acha o pedido de Callie delicioso e simples, mas também incomum. Ele fica surpreso com tal ousadia, e esse fato, assomado à presença marcante e constante da moça em sua casa, faz com que seus pensamentos corram em sua direção. Para a sua surpresa, a ousadia da moça vai além de pedir um beijo no meio da noite, e ao saber de sua lista, resolve que irá ajudá-la a cumprir os itens. Inicialmente, sua intenção é garantir que a reputação de Calpúrdia não seja manchada, pois assim, a apresentação de Juliana, sua irmã, não será manchada também. Mas eles ficam cada vez mais próximos, e cada desafio se mostra uma oportunidade para que eles acabem aos beijos - não só em beijos -, e por isso, garantir sua honra acaba ficando em segundo plano.

É sabido que todo romance de época termina da mesma forma - o casal fica junto no final, cheios de alegria e amor, são felizes para sempre. Para que ele seja envolvente e entre para nosso hall de queridinhos, é necessário que o desenvolvimento seja muito do badass, e aqui, minha gente, temos uma estória muito mais do que badass, hehe. Lá em cima eu falei sobre a ousadia que, normalmente, encontramos nas mocinhas desses romances que entram para a lista de preferidos, e Callie, sem dúvidas, dá um show no quesito ousadia. Além de nos envolver com todas as ideias mirabolantes e o preparo para completar os itens de sua lista, ela nos diverte com seu senso de humor sempre presente, sua inteligência nos enche os olhos e, principalmente, seu romantismo nos envolve, nos comove. É lindo ver uma mulher tão a frente de seu tempo e tão cheia de qualidades ainda acreditar e defender o amor, ainda querer desesperadamente seu príncipe encantado - mesmo que tal príncipe seja a personificação da luxúria, libertinagem e orgulho.

" - O amor é só uma desculpa para se agir sem considerar as consequências - sacramentou Gabriel, com desinteresse. - Nunca vi nenhuma prova de que fosse algo além de um percursor de dor e angústia. E, como conceito, causa mais mal do que bem."

Como não poderia deixar de ser, Gabriel é apaixonante. Todos já sabem que eu tenho uma queda pelos bad boys, e ele faz jus ao termo. Toda essa história de Calpúrnia envolvida em loucuras é estressante para ele, mas é inegável que é exatamente sua ousadia e o amor que ela emprega a tudo o que faz - até mesmo suas loucuras são apaixonantes - que o atrai. Ele sente como se ela fosse uma tempestade que chega de repente e muda tudo. Planos, anseios, corações. Ele se vê apaixonado pela dama que não quer mais ser uma dama. Se vê empenhado a ajudá-la a cumprir sua lista não só para proteger sua honra, mas para tê-la por perto. E, principalmente, para vê-la feliz, realizada.

"O amor não é unilateral e egoísta. É pleno e generoso, e modifica a vida da melhor maneira possível. O amor não destrói. Ele cria."

Se queres um romance avassalador, divertido, envolvente e maravilhoso, escolha Nove regras a se ignorar antes de se apaixonar como sua próxima leitura. Além de uma trama rica e deliciosa, contamos também com uma narrativa fluida, descritiva, sensorial e apaixonante. Cada detalhe é descrito com esmero, feito para nos levar junto de Callie a cada uma de suas aventuras. É como se pudéssemos sentir as mesmas emoções que ela, e claro, nos faz querer ousar também. Nos faz almejar uma vida com mais aventuras, cores, sabores, odores e amores. É impossível não se ver querendo fazer uma lista de coisas que queremos fazer. A minha já está prontinha! 😉

"Quase parou por ali, naqueles sete itens que tinham visto tão depressa. Mas, por mais que a lista fosse um exercício de imaginação, Callie sabia que era mais que isso. Era uma chance de enfim ser honesta consigo mesma. De escrever as coisas que mais desesperadamente gostaria de experimentar. As coisas que nunca admitira para ninguém, nem pra si mesma."



12 comentários:

  1. Oi Fabi, tudo bem?
    Eu super te entendoooo, eu me sinto desta forma em relação aos romances, só curto os de época. Quero muito ler este livro, todo mundo que lê fala super bem e a premissa é muito instigante.
    Beijos

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    1. Lara, eu tô numa vibe muitooo romance de época. Se vc der uma espiada nos últimos livros que eu resenhei, a maioria é romance de época! Virei fã! shIUAhsuiHAs
      E esse é um dos mais especiais, sem dúvidas! Vale a leitura!

      Beijocas

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  2. Que resenha foi Brasil? Já fui ali correndooo acionar este romance|histórico|ousado| na minha lista de desejados. De cara, já fui com a cara da protagonista =) Amei demais conhecer este livro, e espero poder ler em breve e morrer de amores assim como você!

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    1. Ai, vai morrer de amores com certeza, Mi!
      Imagina só uma mocinha que, naquela época, faz tudo aquilo (e muito mais)? É pra deixar o coração maluco e apaixonado meeesmo! shIUAhsuiHAUIShas
      Espero que possa lê-lo em breve!

      Beijocas

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  3. Oiiiii Fabi!
    Amo romances de época e comprei esse DA Sarah, foi super recomendado poriginal uma amiga minha. Estou esperando terminar o quarteto da Julia para começar essa série.
    Adorei sua resenha, deu para perceber que você realmente gostou do livro.
    Obrigada pela dica.
    Beijos
    Ari
    http://oquetemnanossaestante.com.br/

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    1. Ari, eu realmente amei esse livro e fico feliz por saber que ele está na sua lista de leituras. Me tornei uma viciada em romances de época e este está na lista dos queridinhos! Hehehe

      Beijocas

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  4. primeiramente quero deixar claro que eu amo romances de época e que eu amo essa escritora e esse livro. Super adorei a tua resenha e queria te indicar o livro Quando a Bela domou a Fera

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    1. Sou super fã de romances de época também e já anotei a sua dica, Carol!
      Adorei a capa do livro, já quero ler! *--*

      Beijocas, e obrigada pela dica! <3

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  5. Oi Fabi, tudo bem? <3
    Eu amo essas personagens que fazem diferente, e que querem ousar, quebrando 'as regras' que a sociedade impoe, ainda mais antigamente haaaa, já quero ler.
    Que resenha linda, me senti presa como se estivesse lendo um livro sabe? Imagina lendo o livro mesmo haha, vou anotar aqui para ler no próximo mês.
    Beijos! <3
    Lost Words!

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    1. Oie sua linda, tudo bem, obrigada! E vc?
      Anota mesmo e leia mesmo, Line! Esse livro é só amor... tá no topo da lista de queridinhos do gênero... e da vida! Hihi

      Beijocas

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  6. Já amei esse livro, vai entrar pra listinha, amo esses romances de época, da uma vontade de viver em outro tempo... Amei a resenha e já me apaixonei pelos personagens. Beijo

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    1. Eu estou cada vez mais apaixonada pelo gênero também, Carina! Fico encantada... doida pra viver tudo isso também!

      Beijocas

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